6.4.12

Mas por esses dias

tenho sentido uma preguiça enorme e uma saudade imensa. Uma preguiça pra falar com você, mas uma saudade que não me deixa estar sem você. Bem que eu poderia me entender, bem que você poderia me querer...

31.3.12

Brincar

com palavras é melhor do que brincar com sentimentos, pena que as pessoas têm invertido esse conceito.

Tentar dizer o que se está sentindo...

Tá ai algo que dá medo, sabe por que? Porque a reação das pessoas nunca é aquela que você espera, quando você quer que a pessoa reaja de uma forma, já projetou toda a situação na sua mente, a pessoa insiste em fugir do roteiro, em criar novas falas, um modo diferente de encarar aquela realidade que na verdade não tinha saído de sua mente. Então você decide não falar, não se arriscar, porque correr riscos é perigoso, e viver na zona de conforto é mais fácil do que se arriscar. E me acostumo à dor, a perda, a indiferença, só porque é mais fácil me re-acostumar com aquilo que já sei que existe do que tentar me acostumar com algo novo, diferente, irreal.

18.2.12

Depois...

Depois de muito sofrer, depois de muito amar e ver que não valeu à pena, depois de muitas perdas, a vida até tenta nos dar outra chance, para que possamos recomeçar as coisas de uma forma melhor, mais coerente, mas quem disse que o passado deixa?
O passado certamente não devia atormentar-nos no presente, devia deixar-nos tomar novos rumos, mas as cicatrizes permanecem e sempre permanecerão em seus lugares para nos mostrar que não deve-se cometer o mesmo erro várias vezes, que a cada vez que se fere em cima de uma antiga ferida esta demora mais para cicatrizar e muitas das vezes as cicatrizes se tornam mais feias. Mas por que dizer isso?
É pelo simples fato de que a vida tenta nos mostrar que é possível amar, é possível NOS dar uma nova chance sem que as feridas sejam reabertas, mas somos nós mesmos que muitas das vezes temos medo do que possa acontecer, é o típico "Errar é humano, persistir no erro é burrice", depois de um machucado nos tornamos mais cautelosos, nos esquivamos de alguns instrumentos que nem mesmo têm uma ponta que poderia nos ferir, mas achamos que isso é necessário. Sim, é necessário, mas até determinado ponto, quando isso começa a atrapalhar sua vida, PARE, está na hora e pensar um pouco em suas atitudes e olhar para os lados, ver que nem tudo está ali para te ferir, que nem todas as pessoas têm lanças apontadas para você determinados apenas a te machucar.
Novas oportunidades vem e vão rápidas demais, aprecie-as, antes que a brisa as carregue para longe e você tenha que voltar a se lamentar por antigas perdas.

30.1.12


É incrível, é inevitável, mas por que será que sempre que estamos bem as coisas surgem como um baque só para nos deixar mal??
A dor é inevitável,  o sofrimento é opcional...
Me desculpe, mas dessa vez aprendi a dançar conforme a música, percebi o que vale e o que não vale a pena, não vale a pena sofrer, não por você.

26.1.12

Romeu

Preciso acreditar que tudo poderia ter sido diferente, não que eu seria outra e nem que você fosse ainda o mesmo Romeu dessa história tão sem graça, sem público e impossível. Os protagonistas só poderiam ser outros, as reclamações poderiam ser distintas ou o sentimento, recíproco.
Imagino uma cena diferente, que você julga impossível de se tornar real, meu mundo é tão diferente, o que só nos deixa ainda mais distantes, as horas perdidas na frente dos livros ( uma maneira de escapar à dor é sempre necessária) fez com que eu acreditasse nos finais felizes, não naqueles de Era uma vez, mas sim em algo sonhador e pouco palpável, enquanto o seu "felizes para sempre" já foi destruído ao menos duas vezes e pela mesma pessoa.
Não o julgo, a vida faz com que aprendamos sempre de formas distintas, sendo mais dócil com uns e mais rude com outros, mas o que torna tudo tão à la Shakespeare ao meu ver é que enquanto eu tento de tudo para deixá-lo feliz, para deixar que eu esteja ao seu lado a todos os momentos, ela só quer vê-lo afundar, afundar no mais profundo abismo, mesmo que o faça sem perceber, pois o que mais conta são os interesses e sentimentos dela própria, e mesmo com isso você opta pelo incerto, opta por amá-la, por deixar que como a Medusa ela te cegue e lhe transforme em pedra, é isso, isso que ela faz, com seu jeito dócil, mansa e amiga ela te seduz para que depois lhe transforme em rocha, mas a cada vez que ela consegue, a cada vitória dela é uma perda minha, não por competição, e sim porque a cada vez que ela faz com que você se torne uma rocha, deixe quaisquer sentimentos de lado, eu perco um pedaço de você, sua distância se torna tão densa quanto a neblina, e eu não queria isso, ninguém queria, mas é assim que sempre será.

25.1.12

Dizem

que para cada que escolha que é feita criam-se universos paralelos com cada uma das escolhas que poderiam um dia se tornar reais e  tudo o que ela mais almejava era saber se algum desses universos teria sido capaz de fazer com que ela não o conhecesse, pois ele era como uma droga para ela, apesar das alegrias momentâneas, da felicidade por ele estar ali, quando sua dose passava e ela se via sóbria da presença dele tudo o que restava era a dor, a dor e um sentimento de culpa. Talvez nem fosse necessário um universo paralelo, pois vendo deste ângulo parece que o destino já está se organizando para fazê-los trilhar caminhos bem distintos.